A síndrome nefrótica é uma doença dos rins provocada pela
eliminação inadequada de grandes quantidades de proteína na urina. A perda
excessiva de proteína pela urina chama-se proteinúria.
Na infância 90% dos casos correspondem a Sindrome Nefrótica
Primária (SNP) ou idiopática, não sendo portanto associada à nenhuma doença
sistêmica, hereditaria, medicamentosa ou metabólica.
O QUE É PROTEINÚRIA E SÍNDROME NEFRÓTICA?
O principal papel dos rins é filtrar o sangue e as toxinas
orgânicas e do sangue que estão em excesso. As proteínas portanto são
essenciais para o organismo e não devem ser eliminadas em excesso pela
urina. A perda em média de proteína pela
urina em 24h será de 150mg, onde se o individuo eliminar quantidades acima
desse valor consideramos proteinúria e quanto maior o valor eliminado, maior
será a lesão renal e maior risco de saúde.
A DOENÇA GLOMERULAR
O glomérulo é uma estrutura microscópica dentro dos rins,
que é responsável pela filtração do sangue. Cada glomérulo possui uma membrana
que serve como filtro, separando o que vai ser eliminado pela urina e o que vai
permanecer no sangue.
Quando os glomérulos são sadios, as proteínas presentes no
sangue não são filtradas, então haverá a mesma quantidade de sangue que entra e
que sai dos rins, mas diversas doenças poderão afetar o glomérulo e então
poderá surgir proteinúria.
Podemos fechar os conceitos então classificando a Síndrome
nefrótica como uma doença onde se perde grande quantidade de proteínas na urina
(mais de 3500mg por dia).
ETIOPATOGENIA
Pode-se dizer que a Síndrome nefrótica é uma doença de base
imunológica. Pacientes com apresentam produção anormal de imunoglobulinas, com
redução de IgA e IgG e aumento de IgM e IgE. Então a partir dessas mudanças as
células T alteradas, irão secretar fatores de permeabilidade que irão
interferir na função de estruturas da membrana basal glomerular.
FISIOPATOLOGIA
PROTEINÚRIA
A proteinúria é proveniente do aumento da permeabilidade do
capilar glomerarular, por alteração da sua capacidade de filtração dessas partículas,
ou do seu desempenho como barreira eletrostática.
Na Síndrome nefrotica, considera-se duas hipóteses:
1-Teoria do hipofluxo (underfill): na SN, as grandes perdas
proteicas determinam a hipovolemia levando a queda da pressão oncótica
plasmática.
2-Teoria do hiperfluxo (overflow): nesta teoria, o edema
nefrótico decorre de um defeito primário renal na absorção de sódio.
Admitindo-se que a retenção de sódio seria secundária ao mecanismo renal intrínsico.
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
A apresentação clinica da SN, caracteriza-se por edema sem
hipertensão arterial ou hematúria e com função renal preservada.
Outras manifestações podem ser observadas como edema de
face, ascite ( presença de liquido no abdômen), edema escrotal ou peniano,
edema labial e derrame pleural.
Quadro como oligoanúria e urina espumosa podem ser
encontrados, assim como sinais de desnutrição, redução de massa muscular,
cabelos quebradiços, unhas frágeis.
SINTOMAS DA SINDROME NEFRÓTICA
A Síndrome nefrótica é um conjunto de sinais e sintomas e
mudanças laboratoriais importantes, decorrentes da perda excessiva de proteínas
na urina.
Os sinais mais comuns da Síndrome nefrótica é o excesso de
espuma na urina, é uma espuma mais densa que demora mais para sair do vaso
sanitário. A espumação aumenta quando a proteinúria encontra-se entre 500mg e
1000mg por dia.
A perda maciça de proteínas na urina provoca uma redução na
concentração de proteínas no sangue, então isso levará a retenção de líquidos e
ao extravasamento de água de dentro dos vasos sanguíneos para os tecidos,
provocando edema ou inchaços.
O paciente com Sindrome Nefrótica irá apresentar edema ao
redor dos olhos e nos membros inferiores e no abdômen e em casos mais graves,
pode levar a um extravasamento de liquido para os pulmões.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito com exame simples de urina e a urina
24 horas. É frequente encontrar hematúria, que é sangue na urina dos pacientes
com doença de lesão mínima.
Também encontraremos no exame de sangue baixos níveis de
Albumina e elevação do colesterol, assim como autos níveis de creatinina.
O tratamento clínico é feito com a administração de
glicocorticoides, especificamente prednisona e dosagens variando a critério medico.
O RIM NA MEDICINA CHINESA
Na concepção chinesa os rins tem um aspecto fundamental, são
eles que armazenam o jing, a essência ou energia ancestral, a que é passada
pelos pais.
Todos os órgãos os nossos órgãos necessitam de Jing para
trabalhar, para desempenhar suas funções e nos manter o equilíbrio funcional. Os
rins governam todos os processos da água no corpo e segundo a MTC o estomago
recebe os líquidos, então separa o puro do impuro, o liquido impuro seguirá
para o intestino, o puro vai para o baço que extrai a essência e a vaporiza,
esse vapor é direcionado para os pulmões, então os pulmões fazem a essência circular
pelo corpo todo, então liquefazem a porção impura dessa essência e enviam para
os rins no final.
TRATAMENTO COM ACUPUNTURA
O mecanismo de ação da Acupuntura se dá através da liberação
de substancias especificas no cérebro para que haja a correção do processo patológico.
O efeito da Acupuntura na Medicina Chinesa se dá pelo
meridiano de dragagem, onde irá promover a remoção da estagnação de sangue (xué) e restabelecer
a circulação do Qi no organismo. Então a remoção de coágulos sanguíneos e a
melhora da circulação de sangue irá restabelecer o equilíbrio e a função renal.
A acupuntura irá diminuir o edema ou inchaço do corpo, irá corrigir gradativamente
o quadro de proteinúria e aumentará a resistência orgânica, aumentando assim o
sistema imunológico. Os resultados aparecem rapidamente.
CASO CLÍNICO
...A ENERGIA DOS RINS SÃO A
ESSÊNCIA DA VIDA, A NOSSA
ESSÊNCIA DA ENERGIA VITAL...
Dr. José Antonio Rinaldi (CrefitoSP 12347-F)
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